Tento concentrar nas coisas boas,
É difícil,
Não sei prestar atenção,
mas estou aqui.
Ainda...
não sei por quando tempo
Este não passa
estou cansada
Mesmo assim...
espero o momento
Borboleta sem destino...sem vontade
de voar...assim estão os meus dias
Ir sem quer ir
Andar sem sair do ligar
A pensar sem transformar
A falar sem emitir som
Dor sem sentir dor profunda
Não é dor e magoa....
A alegria não existe
sumiu...evaporou
É eu fiquei sem saber a razão
Mas continuo só
E muito e muitos invernos a passar
castelos e sonhos
a desmoronar... e nada muda
Dias, horas, minutos....nada muda
Não entendo o não acontecer
Estou aberta para tudo,
Acredito....que alguma coisa vai melhorar
Devo chorar
Pra que?
Não existo...que se dane
Acabou a sensibilidade
A esperança a muito não existe
Perdeu nos rabiscados do ser
Mutações....será que é para crescer,
as pessoas mudam
Direito de todo ser humano
Tentam buscas
O que eu não sei....só a eles interessam
Por que ter eu que preocupar,
Com coisas pequenas ...muitas vezes não é importante
E responsabilidade...ou vontade em querer que as coisas fossem
diferentes
E uma dicotomia, não saber para onde vou...
E o que eu quero
Não sei se chafurdo neste lodo, nesta lama que me assola o meu ser
ou deve existir ainda alguma coisa em que
eu possa agarra....algum sopro de vida.
vanda assis/1993
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